De acordo com o texto,“O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar” a avaliação classificatória não é contínua, acontece em épocas distintas, apenas classifica e rotula os alunos, não serve para repensar o trabalho, mas apenas para verificar se o aluno sabe o conteúdo ou não, ou seja, não está de acordo com os pressupostos reais da avaliação, apenas o professor decide os critérios. A avaliação mediadora ocorre durante todo o processo ensino-aprendizagem, serve para diagnosticar e repensar o trabalho, entende o aluno como um ser único e não o compara há um modelo idealizado, mas acompanha o seu crescimento, além disso ela é democrática, pois todos devem participar das decisões de seu processo.
A avaliação recebe uma visão reducionista quando é pensada como momentos estanques de medição de conhecimento, deixando de lado sua função diagnosticadora, onde apenas a capacidade de memorização é valorizada, quando apenas um instrumento de avaliação é utilizado (geralmente provas ou testes) e também quando é levado em conta apenas o rendimento final do aluno, como se a aprendizagem não fosse um processo contínuo. O aluno não é visto como um todo integrado e seu crescimento não é valorizado.
A avaliação recebe uma visão unilateral quando apenas um dos envolvidos no processo ensino-aprendizagem é avaliado, neste caso o aluno. Apenas o professor detém o poder de verificar o rendimento dos alunos, não oportunizando que todos possam pensar sobre as dificuldades, o trabalho realizado e apontar soluções. Está visão é autoritária e anti-democrática. O ideal seria que todos pudessem participar do processo avaliativo, não só na avaliação dos alunos, mas dos professores e da escola.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Avaliação "Classificatória" X "Mediadora"
Marcadores:
Didática,
EJA,
Libras,
Linguagem e Educação,
SI VII
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário