Nesta semana decidi trabalhar utilizando o material do Geempa. Entreguei os livros aos alunos, deixei que olhassem livremente e que escrevessem seus nomes. Mesmo dispondo do material desde o início do ano, ainda não o tinha utilizado. É um material bastante interessante, pois através do trabalho com um grupo de palavras as crianças vão fazendo as devidas relações e questionamentos que a levam a avançar de nível. É também interessante porque não usa palavras soltas sem contexto, mas parte de algo que está sendo discutido pelos alunos, bem como se utiliza das constantes trocas vivenciadas entre os alunos (pois as atividades são realizadas em grupos, sempre, afinal a turma é organizada assim.).
Além disso acredito que os momentos de leitura são bastante importantes na construção do conhecimento de leitura e escrita, principalmente quando esse hábito não é vivido em casa, (que é o caso da maioria dos meus alunos), pois além de ser um momento prazerozo, onde podemos vivenciar novas experiências através de uma história, também nos faz experimentar um tipo de letramento, o da literatura, ou seja, entrar em contato com um novo mundo.
Lembro que quando surgiu o primeiro ano, as orientações eram de que o trabalho desenvolvido deveria preparar as crianças para a alfabetização no segundo ano, quando fizemos o curso de capacitação do Geempa recebemos a orientação de que deveríamos alfabetizar os alunos já no primeiro ano. Obviamente, no início, fiquei confusa. Juntando-se a isto os comentários das colegas criticando a proposta sempre nos fazem desanimar e duvidar que pode dar certo. No começo do ano, duvidei que conseguiria trabalhar o livro com os meus alunos, achava a turma imatura(para a prposta), porém com o passar do tempo e com um maior conhecimento dos alunos, propiciado, inclusive, pelas entrevistas (testes), tudo foi ficando mais claro e acho que estou me sentindo cada vez mais segura para o trabalho com a prposta. Não sei se obterei êxito com todos os alunos, mas penso que o primeiro passo é acreditar que é possível.
Tentei explicitar melhor as atividades, como foi pedido. Quanto a sugestão da professora de trabalhar com mais atividades lúdicas, já as utilizo bastante, todos os dias e penso que até poderia usar mais, já que meus alunos tem entre cinco e seis anos e percebo que as atividades não podem ser muito extensas, pois o intereesse deles cai, por isso é interessante que sejam divertidas. Fico um pouco dividida em relação há isso. Quando fizemos a cadeira de ludicidade, lembro que a professora Tânia dizia que o brincar só pelo brincar já é válido e eu concordo com isso, mas, de acordo com a proposta do Geempa, o jogo deve sempre ter um objetivo alfabetizador.
domingo, 6 de junho de 2010
na sexta semana...
Durante esta semana, me senti um pouco cansada, não sei exatamente o porquê, penso que é pelo acúmulo de responsabilidades, e também por causa da minha desorganização, que faz tudo parecer mais complicado...
O fato é que além das exigências do estágio, tenho também que cumprir com o que é pedido na proposta do Geempa, e estou me dando por conta que tenho deixado esta proposta um pouco de lado e fico com medo de não estar conseguindo realizar nem meu estágio e nem a proposta pedagógica do Geempa de maneira "correta", afinal, esta também pode ser encarada como um estágio pra mim, pois é a primeira vez que tenho contato com ela, e também que trabalho com uma turma de primeiro ano. Com as testagens praticamente concluídas (faltam 2 alunas), pude ter uma noção de como estão os meus alunos, constatei que tenho 4 alunos já silábicos, que grafam uma letra para cada sílaba, 1 aluno que ainda está no nível pré-silábico 1, que ainda pensa que se escreve com desenhos e o restante da turma está no nível pré-silábico 2, que já usa letras para escrever, porém sem correspondência de sons. O que me chamou atenção é que uma das etapas do teste é mostrar a letra e perguntar que letra é, para meu espanto, muitos alunos não sabiam dizer o nome da maioria das letras, mesmo tendo trabalhado tanto com o alfabeto. Claro que também percebi muitos avanços do início do ano até aqui e muitos alunos me surpreenderam por já saber muitas coisas;
Na segunda -feira, li um livro da nossa caixinha, os animais do mundinho, que além de falar dos tipos de animais e de suas características, também fala do respeito que devemos ter por todos os tipos de vida . As ilustrações do livro eram feitas com montagens do tangram, aquele jogo chinês de sete peças geométricas. Quando vi o livro já pensei em fazer com as crianças, eles se admiraram quando eu disse que todas aquelas figuras eram feitas com o mesmo jogo e gostaram da idéia de montar os bichinhos, então pintamos e recortamos as peças e deixei eles montarem livremente, depois muitos alunos quiseram olhar no livro para poder montar os animais da hisória, como alguns não conseguiram montar sozinhos, montei alguns modelos no quadro para que eles conseguissem montar.
Fiquei pensando depois se não era uma atividaade não aapropriada para a faixa etária dos meus alunos, mas penso que isso pode ser relativo, pois muitos alunos conseguiram montar muitas figuras, outros já tiveram maior dificuldade, mas todos tem a mesma idade, entre 5 e 6.
Recebi uma nova aluna, na quarta-feira, percebi que ela é um pouco agitada e bem comunicativa, já se enturmou com muitos alunos da sala. Não que seja ruim, mas toda vez que algum aluno sai da turma ou um novo entra, parece que a turma inteira muda, pelo menos até nos readaptarmos.
Penso que no mais tudo correu bem. Fico um pouco insegura em relação ao meu planejamento, à organização do meu pbworks, pois não podemos espiar o espaço das colegas como nos outros semestres. sei que isso é bom pelo fato de poder criarmos de acordo com o que pensamos, sem nos apoiar na maneira que o outro faz,o que pode trazer maior autonomia e nos obriga também a ter mais criatividade. Mas penso que o lado ruim é justamente essa insegurança, de pensar "será que estou fazendo certo?", que deve ser reflexo do modo como fomos educados, sempre olhando um modelo, sem poder simplesmente criar do nosso jeito.
O fato é que além das exigências do estágio, tenho também que cumprir com o que é pedido na proposta do Geempa, e estou me dando por conta que tenho deixado esta proposta um pouco de lado e fico com medo de não estar conseguindo realizar nem meu estágio e nem a proposta pedagógica do Geempa de maneira "correta", afinal, esta também pode ser encarada como um estágio pra mim, pois é a primeira vez que tenho contato com ela, e também que trabalho com uma turma de primeiro ano. Com as testagens praticamente concluídas (faltam 2 alunas), pude ter uma noção de como estão os meus alunos, constatei que tenho 4 alunos já silábicos, que grafam uma letra para cada sílaba, 1 aluno que ainda está no nível pré-silábico 1, que ainda pensa que se escreve com desenhos e o restante da turma está no nível pré-silábico 2, que já usa letras para escrever, porém sem correspondência de sons. O que me chamou atenção é que uma das etapas do teste é mostrar a letra e perguntar que letra é, para meu espanto, muitos alunos não sabiam dizer o nome da maioria das letras, mesmo tendo trabalhado tanto com o alfabeto. Claro que também percebi muitos avanços do início do ano até aqui e muitos alunos me surpreenderam por já saber muitas coisas;
Na segunda -feira, li um livro da nossa caixinha, os animais do mundinho, que além de falar dos tipos de animais e de suas características, também fala do respeito que devemos ter por todos os tipos de vida . As ilustrações do livro eram feitas com montagens do tangram, aquele jogo chinês de sete peças geométricas. Quando vi o livro já pensei em fazer com as crianças, eles se admiraram quando eu disse que todas aquelas figuras eram feitas com o mesmo jogo e gostaram da idéia de montar os bichinhos, então pintamos e recortamos as peças e deixei eles montarem livremente, depois muitos alunos quiseram olhar no livro para poder montar os animais da hisória, como alguns não conseguiram montar sozinhos, montei alguns modelos no quadro para que eles conseguissem montar.
Fiquei pensando depois se não era uma atividaade não aapropriada para a faixa etária dos meus alunos, mas penso que isso pode ser relativo, pois muitos alunos conseguiram montar muitas figuras, outros já tiveram maior dificuldade, mas todos tem a mesma idade, entre 5 e 6.
Recebi uma nova aluna, na quarta-feira, percebi que ela é um pouco agitada e bem comunicativa, já se enturmou com muitos alunos da sala. Não que seja ruim, mas toda vez que algum aluno sai da turma ou um novo entra, parece que a turma inteira muda, pelo menos até nos readaptarmos.
Penso que no mais tudo correu bem. Fico um pouco insegura em relação ao meu planejamento, à organização do meu pbworks, pois não podemos espiar o espaço das colegas como nos outros semestres. sei que isso é bom pelo fato de poder criarmos de acordo com o que pensamos, sem nos apoiar na maneira que o outro faz,o que pode trazer maior autonomia e nos obriga também a ter mais criatividade. Mas penso que o lado ruim é justamente essa insegurança, de pensar "será que estou fazendo certo?", que deve ser reflexo do modo como fomos educados, sempre olhando um modelo, sem poder simplesmente criar do nosso jeito.
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Reflexões 5ª semana
Nesta semana me propus realizar as testagens do Geempa, consegui fazer com alguns alunos, realizei com um aluno por aula e usei também a hora do recreio para conseguir agilizar os testes. Porém foi bastante complicado fazer o teste durante a aula, pois as crianças ficam constantemente nos solicitando ,terei que continuar com os testes na próxima semana, afim de concluir a avaliação. Já consegui perceber, durante as testagens, que a maioria dos meus alunos estão entre os níveis pré-silábico2( que já sabe que usam-se sinais gráficos para escrever) e silábico (quando escrevem uma letra para cada sílaba).
Essa semana recebi a visita da professora Maria Elly e claro que fiquei um pouco nervosa na hora, penso que isso é normal, afinal sabemos que estamos sendo avaliadas, mas gostei muito da visita, foi bastante tranquila.
Toda essa situação me fez pensar na avaliação. Uma parte muito importante do processo de ensino-aprendizagem, que deve servir para diagnosticar o que precisa ser melhorado nas aulas e não para medir conhecimentos. Deve ser constante e não apenas em datas marcadas e também deve avaliar o crescimento do aluno sem compará-lo a um modelo. Penso que a proposta do Gemmpa ccompreende a avaliação dessa forma, e que também o nosso curso o Pead acredita nessa concepção de avaliação.
A semana foi um pouco tumultuada, devido aos testes, mas consegui desenvolver o planejamento. Trabalhamos bastante o alfabeto, letras iniciais e o nome, pois como a maioria dos meus alunos não fez pré, percebi que muitos ainda não conhecem bem as letras do alfabeto, mesmo estando trabalhando com o alfabeto desde o início do ano.
Essa semana recebi a visita da professora Maria Elly e claro que fiquei um pouco nervosa na hora, penso que isso é normal, afinal sabemos que estamos sendo avaliadas, mas gostei muito da visita, foi bastante tranquila.
Toda essa situação me fez pensar na avaliação. Uma parte muito importante do processo de ensino-aprendizagem, que deve servir para diagnosticar o que precisa ser melhorado nas aulas e não para medir conhecimentos. Deve ser constante e não apenas em datas marcadas e também deve avaliar o crescimento do aluno sem compará-lo a um modelo. Penso que a proposta do Gemmpa ccompreende a avaliação dessa forma, e que também o nosso curso o Pead acredita nessa concepção de avaliação.
A semana foi um pouco tumultuada, devido aos testes, mas consegui desenvolver o planejamento. Trabalhamos bastante o alfabeto, letras iniciais e o nome, pois como a maioria dos meus alunos não fez pré, percebi que muitos ainda não conhecem bem as letras do alfabeto, mesmo estando trabalhando com o alfabeto desde o início do ano.
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Reflexões 4ª semana
Trabalhamos sobre a família, tanto por estar relacionado com o tema que estamos trabalhando, como pela aproximação do dia das mães. Antes de começar a trabalhar sobre esse assunto, pensei em como poderia trabalhar de uma forma a não reforçar uma imagem estereotipada de família e de mãe. Escolhi um livro para começar a falar sobre o assunto, As famílias do mundinho, de Ingrid B. Belinghausen. O livro fala dos diversos tipos de família existentes, das diferenças entre cada uma, a partir disso pudemos discutir sobre as famílias de cada um. Eles adoraram trazer suas fotos de quando eram pequenos. As atividades de debate, nesta semana foram bem legais, pois cada um pode contar um pouco de sua família para os colegas e com a atividdade de perguntar para os pais em casa sobre a sua história, uma oportunidade de envolvimento de toda a família na atividade, o que sempre enriquece o trabalho. Penso ser importante trabalhar desta forma, pois cada vez mais as famílias apresentam formatos diversos, sendo importante trabalhar de maneira a respeitar todas as diferenças. E sabemos que existentes muitos pré-conceitos em relação a este assunto, escutamos nas escolas muitas críticas sobre a desestrutura familiar sendo muitas vezes a grande culpada pelo fracasso dos alunos, e podemos constatar que o fato de não ter uma família modelo não significa que esse aluno não terá bom rendimento. Penso que essas discussões são um aprendizado para nós professores também, para podemos repensar nossos conceitos e poder transformá-los.
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